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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

MARCHA DAS MARGARIDAS GERA RENDA PARA CATADORAS DE LIXO EM BRASÍLIA


Marcha das Margaridas

MARCHA DAS MARGARIDAS GERA RENDA PARA CATADORAS DE LIXO EM BRASÍLIA

09/08/2011

O lixo produzido durante os dois dias de Marcha das Margaridas vai gerar renda: será recolhido por mulheres de cooperativas e associações de coleta de materiais recicláveis. Ao todo, serão 150 catadoras, distribuídas nos três dias (16, 17 e 18 de agosto). Além do trabalho de reciclagem feito pelas catadoras, as ruas do Parque da Cidade e do Eixo Monumental serão varridas exclusivamente por mulheres.
Essa ação é uma estratégia da Marcha das Margaridas, em parceria com o Governo do Distrito Federal, para valorizar e dar visibilidade ao trabalho dessas mulheres. Elas vão receber R$ 50 por dia (16, 17 e 18), além do material que recolherem, que será levado por caminhões da Secretaria de Limpeza Urbana (SLU) até as cooperativas e associações. São elas: Acobraz; CRV; Nadefins; Cataguar; Apcorb; Recicla Brasília e Acapas. A alimentação das catadoras será por conta da organização da Marcha.

Durante os dois dias em que as mulheres do campo e da floresta estarão no Parque da Cidade, 30 orientadoras do SLU vão orientar as participantes da Marcha sobre a importância da separação do lixo para a reciclagem.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Marcha das Margaridas 2011
COMISSÃO ORGANIZADORA FAZ AJUSTES FINAIS DA MARCHA EM BRASÍLIA

05/08/2011
A comissão organizadora da Marcha das Margaridas 2011 se reuniu na CONTAG, em Brasília, nesta quinta-feira (04/08), para acertar os detalhes sobre o maior movimento de trabalhadoras rurais organizadas da América Latina, que acontece nos dias 16 e 17 de agosto.
Na pauta, foi apresentada a infra-estrutura que será montada na Cidade das Margaridas, no Parque da Cidade, para abrigar as milhares de mulheres que vêm de todos os cantos do Brasil. Além da logística para acolher todas essas pessoas, a comissão discutiu o cerimonial de abertura da Marcha e a sessão solene no Congresso Nacional, onde haverá um ato político para apresentar a pauta de reivindicações, no dia 16. Na ocasião, será inaugurada, no Hall da Taquigrafia, uma mostra fotográfica sobre a trajetória de luta das mulheres trabalhadoras rurais na Marcha das Margaridas.
A programação do dia 16, com atividades culturais como oficinas de batucada e confecção de estandartes para a caminhada de protesto na Esplanada dos Ministérios para o dia seguinte, também teve os últimos detalhes acertados pela comissão, assim como a Mostra Nacional da Produção das Margaridas.
A comissão produzirá um Manual da Marcha com orientações gerais sobre cuidados com a saúde, como consumir alimentos leves e beber muita água. Durante todo o evento, haverá uma estrutura médica, com ambulância e profissionais capacitados, para atender a quem precise.
A acolhida das delegações e credenciamento para entrada na Cidade das Margaridas e no Pavilhâo de Exposicões, onde vão acontecer os debates, os shows, a pesquisa do IPEA e outras atividades finalizaram a reunião.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Marcha das Margaridas 2011
Marcha das Margaridas
Trajetória histórica:
Após a realização de três grandes marchas, as mulheres trabalhadoras do campo e da floresta retomam o amplo processo de mobilização para a construção da MARCHA 2011.

Em cada uma das três marchas, realizadas nos anos de 2000, 2003 e 2007, a plataforma política e pauta de reivindicações focalizou questões estruturais e conjunturais e aquelas específicas das trabalhadoras do campo e da floresta, todas buscando a superação da pobreza e da violência e o desenvolvimento sustentável com igualdade para as mulheres.
Resultados da Marcha das Margaridas - 2000/2003/2007

A Marcha 2000, realizada durante o governo FHC, teve um forte caráter de denúncia do projeto neoliberal, mas as trabalhadoras rurais também apresentaram uma pauta de reivindicações para negociação com o governo. Grande parte dessas reivindicações voltou a integrar a pauta das marchas seguintes, realizadas nos anos 2003 e 2007 sob o governo Lula, em que foram obtidas maiores conquistas.

Atualmente, após a realização de três grandes marchas, as trabalhadoras do campo e da floresta podem contabilizar algumas conquistas, embora haja muito por construir em termos de políticas estruturantes e políticas públicas para as mulheres.
Conheça as principais conquistas das Marchas das Margaridas:
- Documentação, acesso a terra, apoio às mulheres assentadas e políticas de apoio a produção na agricultura familiar

- Criação do Programa Nacional de Documentação da Mulher Trabalhadora Rural - PNDMTR

- Fortalecimento do PNDTR com ações educativas e unidades móveis em alguns estados

- Titulação Conjunta Obrigatória - Edição da Portaria 981 de 02 de outubro de 2003

- Revisão dos critérios de seleção de famílias cadastradas para facilitar o acesso das mulheres a terra

- Edição da IN 38 de 13 de março de 2007 - normas para efetivar o direito das trabalhadoras rurais ao Programa Nacional de Reforma Agrária, dentre elas a prioridade às mulheres chefes de família.

- Capacitação de servidores do INCRA sobre legislação e instrumentos para o acesso das mulheres a terra

- Formação do Grupo de Trabalho (GT) sobre Gênero e Crédito e a Criação do Pronaf Mulher

- Criação do crédito instalação para mulheres assentadas

- Declaração de Aptidão ao Pronaf em nome do casal

- Ações de Capacitação sobre Pronaf - Ciranda do Pronaf e Capacitação em Políticas Públicas

- Inclusão da abordagem de gênero na Política Nacional de Ater e da ATER para Mulheres

- Apoio ao protagonismo das mulheres trabalhadoras nos territórios rurais

- Criação do Programa de Apoio a Organização Produtiva das Mulheres

- Apoio para a realização de Feiras para comercialização dos produtos dos grupos de mulheres





2 - Trabalho e Previdência Social



Manutenção da aposentadoria das mulheres aos 55 anos

Representação na Comissão Tripartite de Igualdade de Oportunidades do Ministério do Trabalho
3 - Saúde
- Implementação do Projeto de Formação de Multiplicadoras(es) em Gênero, Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos em convênio com o Ministério da Saúde

- Reestruturação do Grupo Terra responsável pela construção da política de saúde para a população do campo.
4 - Educação
- Criação da Coordenadoria de Educação do Campo no MEC.
5 - Enfrentamento à Violência
- Campanha Nacional de Enfrentamento a Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta

- Criação e funcionamento do Fórum Nacional de Elaboração de Políticas para o Enfrentamento à - Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta

- Elaboração e inserção de diretrizes na Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as mulheres voltadas para o atendimento das mulheres rurais
Em 2011, as margaridas marcham por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade. A Marcha tem ainda, as seguintes razões:
- Denunciar e protestar contra a fome, a pobreza e todas as formas de violência, exploração, discriminação e dominação e avançar na construção da igualdade para as mulheres;

- Atuar para que as mulheres do campo e da floresta sejam protagonistas de um novo processo de desenvolvimento rural voltado para a sustentabilidade da vida humana e do meio ambiente;

- Dar visibilidade e reconhecimento à contribuição econômica, política e social das mulheres no processo de desenvolvimento rural;

- Contribuir para a organização, mobilização e formação das mulheres do campo e da floresta;

- Propor e negociar políticas públicas para as mulheres do campo e da floresta.
EIXOS TEMÁTICOS - Plataforma política 2011:

- Biodiversidade e democratização dos recursos naturais - bens comuns

- Terra, água e agroecologia

- Soberania e segurança alimentar e nutricional

- Autonomia econômica, trabalho, emprego e renda

- Saúde pública e direitos reprodutivos

- Educação não sexista, sexualidade e violência

- Democracia, poder e participação política





Marcha das Margaridas







MARCHA DAS MARGARIDAS GERA RENDA PARA CATADORAS DE LIXO EM BRASÍLIA

09/08/2011

O lixo produzido durante os dois dias de Marcha das Margaridas vai gerar renda: será recolhido por mulheres de cooperativas e associações de coleta de materiais recicláveis. Ao todo, serão 150 catadoras, distribuídas nos três dias (16, 17 e 18 de agosto). Além do trabalho de reciclagem feito pelas catadoras, as ruas do Parque da Cidade e do Eixo Monumental serão varridas exclusivamente por mulheres.



Essa ação é uma estratégia da Marcha das Margaridas, em parceria com o Governo do Distrito Federal, para valorizar e dar visibilidade ao trabalho dessas mulheres. Elas vão receber R$ 50 por dia (16, 17 e 18), além do material que recolherem, que será levado por caminhões da Secretaria de Limpeza Urbana (SLU) até as cooperativas e associações. São elas: Acobraz; CRV; Nadefins; Cataguar; Apcorb; Recicla Brasília e Acapas. A alimentação das catadoras será por conta da organização da Marcha.



Durante os dois dias em que as mulheres do campo e da floresta estarão no Parque da Cidade, 30 orientadoras do SLU vão orientar as participantes da Marcha sobre a importância da separação do lixo para a reciclagem.



Fonte: Assessoria de Imprensa da Marcha das Margaridas 2011





COMISSÃO ORGANIZADORA FAZ AJUSTES FINAIS DA MARCHA EM BRASÍLIA

05/08/2011



A comissão organizadora da Marcha das Margaridas 2011 se reuniu na CONTAG, em Brasília, nesta quinta-feira (04/08), para acertar os detalhes sobre o maior movimento de trabalhadoras rurais organizadas da América Latina, que acontece nos dias 16 e 17 de agosto.



Na pauta, foi apresentada a infra-estrutura que será montada na Cidade das Margaridas, no Parque da Cidade, para abrigar as milhares de mulheres que vêm de todos os cantos do Brasil. Além da logística para acolher todas essas pessoas, a comissão discutiu o cerimonial de abertura da Marcha e a sessão solene no Congresso Nacional, onde haverá um ato político para apresentar a pauta de reivindicações, no dia 16. Na ocasião, será inaugurada, no Hall da Taquigrafia, uma mostra fotográfica sobre a trajetória de luta das mulheres trabalhadoras rurais na Marcha das Margaridas.



A programação do dia 16, com atividades culturais como oficinas de batucada e confecção de estandartes para a caminhada de protesto na Esplanada dos Ministérios para o dia seguinte, também teve os últimos detalhes acertados pela comissão, assim como a Mostra Nacional da Produção das Margaridas.



A comissão produzirá um Manual da Marcha com orientações gerais sobre cuidados com a saúde, como consumir alimentos leves e beber muita água. Durante todo o evento, haverá uma estrutura médica, com ambulância e profissionais capacitados, para atender a quem precise.



A acolhida das delegações e credenciamento para entrada na Cidade das Margaridas e no Pavilhâo de Exposicões, onde vão acontecer os debates, os shows, a pesquisa do IPEA e outras atividades finalizaram a reunião.



Fonte: Assessoria de Imprensa da Marcha das Margaridas 2011







Marcha das Margaridas



Trajetória histórica:



Após a realização de três grandes marchas, as mulheres trabalhadoras do campo e da floresta retomam o amplo processo de mobilização para a construção da MARCHA 2011.

Em cada uma das três marchas, realizadas nos anos de 2000, 2003 e 2007, a plataforma política e pauta de reivindicações focalizou questões estruturais e conjunturais e aquelas específicas das trabalhadoras do campo e da floresta, todas buscando a superação da pobreza e da violência e o desenvolvimento sustentável com igualdade para as mulheres.



Resultados da Marcha das Margaridas - 2000/2003/2007



A Marcha 2000, realizada durante o governo FHC, teve um forte caráter de denúncia do projeto neoliberal, mas as trabalhadoras rurais também apresentaram uma pauta de reivindicações para negociação com o governo. Grande parte dessas reivindicações voltou a integrar a pauta das marchas seguintes, realizadas nos anos 2003 e 2007 sob o governo Lula, em que foram obtidas maiores conquistas.

Atualmente, após a realização de três grandes marchas, as trabalhadoras do campo e da floresta podem contabilizar algumas conquistas, embora haja muito por construir em termos de políticas estruturantes e políticas públicas para as mulheres.



Conheça as principais conquistas das Marchas das Margaridas:



- Documentação, acesso a terra, apoio às mulheres assentadas e políticas de apoio a produção na agricultura familiar

- Criação do Programa Nacional de Documentação da Mulher Trabalhadora Rural - PNDMTR

- Fortalecimento do PNDTR com ações educativas e unidades móveis em alguns estados

- Titulação Conjunta Obrigatória - Edição da Portaria 981 de 02 de outubro de 2003

- Revisão dos critérios de seleção de famílias cadastradas para facilitar o acesso das mulheres a terra

- Edição da IN 38 de 13 de março de 2007 - normas para efetivar o direito das trabalhadoras rurais ao Programa Nacional de Reforma Agrária, dentre elas a prioridade às mulheres chefes de família.

- Capacitação de servidores do INCRA sobre legislação e instrumentos para o acesso das mulheres a terra

- Formação do Grupo de Trabalho (GT) sobre Gênero e Crédito e a Criação do Pronaf Mulher

- Criação do crédito instalação para mulheres assentadas

- Declaração de Aptidão ao Pronaf em nome do casal

- Ações de Capacitação sobre Pronaf - Ciranda do Pronaf e Capacitação em Políticas Públicas

- Inclusão da abordagem de gênero na Política Nacional de Ater e da ATER para Mulheres

- Apoio ao protagonismo das mulheres trabalhadoras nos territórios rurais

- Criação do Programa de Apoio a Organização Produtiva das Mulheres

- Apoio para a realização de Feiras para comercialização dos produtos dos grupos de mulheres





2 - Trabalho e Previdência Social



Manutenção da aposentadoria das mulheres aos 55 anos

Representação na Comissão Tripartite de Igualdade de Oportunidades do Ministério do Trabalho



3 - Saúde



- Implementação do Projeto de Formação de Multiplicadoras(es) em Gênero, Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos em convênio com o Ministério da Saúde

- Reestruturação do Grupo Terra responsável pela construção da política de saúde para a população do campo.



4 - Educação



- Criação da Coordenadoria de Educação do Campo no MEC.



5 - Enfrentamento à Violência



- Campanha Nacional de Enfrentamento a Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta

- Criação e funcionamento do Fórum Nacional de Elaboração de Políticas para o Enfrentamento à - Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta

- Elaboração e inserção de diretrizes na Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as mulheres voltadas para o atendimento das mulheres rurais



Em 2011, as margaridas marcham por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade. A Marcha tem ainda, as seguintes razões:



- Denunciar e protestar contra a fome, a pobreza e todas as formas de violência, exploração, discriminação e dominação e avançar na construção da igualdade para as mulheres;

- Atuar para que as mulheres do campo e da floresta sejam protagonistas de um novo processo de desenvolvimento rural voltado para a sustentabilidade da vida humana e do meio ambiente;

- Dar visibilidade e reconhecimento à contribuição econômica, política e social das mulheres no processo de desenvolvimento rural;

- Contribuir para a organização, mobilização e formação das mulheres do campo e da floresta;

- Propor e negociar políticas públicas para as mulheres do campo e da floresta.



EIXOS TEMÁTICOS - Plataforma política 2011:

- Biodiversidade e democratização dos recursos naturais - bens comuns

- Terra, água e agroecologia

- Soberania e segurança alimentar e nutricional

- Autonomia econômica, trabalho, emprego e renda

- Saúde pública e direitos reprodutivos

- Educação não sexista, sexualidade e violência

- Democracia, poder e participação política


























domingo, 7 de agosto de 2011

Direito à comunicação de todos e todas

As organizações do movimento feminista há tempos discutem a necessidade de mudanças no sistema midiático em nosso país de forma a garantir a liberdade de expressão e o direito à comunicação de todos e todas, e não apenas daqueles que detêm o poder político ou econômico e a propriedade dos meios de comunicação em massa. Historicamente, combatemos a mercantilização de nossos corpos e a invisibilidade seletiva de nossa diversidade e pluralidade e também de nossas lutas. Denunciamos a explícita coisificação da mulher na publicidade e seu impacto sobre as novas gerações, alertando para o poder que esse tipo de propaganda estereotipada e discriminatória exerce sobre a construção do imaginário de garotas e garotos. Defendemos uma imagem da mulher na mídia que, em vez de reproduzir e legitimar estereótipos e de exaltar os valores da sociedade de consumo, combata o preconceito e as desigualdades de gênero e raça tão presentes na sociedade. No momento em que o governo federal, o Parlamento e a sociedade brasileira discutem a elaboração de um novo marco regulatório para as comunicações em nosso país, nós, mulheres, trazemos a público nossas reivindicações, somando nossos esforços ao de todos os movimentos que acreditam na urgência de uma mídia efetivamente plural e democrática para a consolidação da democracia brasileira. Afirmamos a importância da adoção de medidas de regulação democrática pelo Estado sobre a estrutura do sistema de comunicações, a propriedade dos meios e os conteúdos veiculados, de forma que estes observem estritamente os princípios constitucionais do respeito aos direitos humanos e à diversidade de gênero, étnico-racial e de orientação sexual. Já passou da hora de o Brasil respeitar os acordos e tratados internacionais que ratificou sobre este tema e de colocar em pleno vigor sua própria Constituição Federal, cujo capítulo da Comunicação Social é, até hoje, vergonhosamente, o menos regulamentado. Neste sentido, reivindicamos a criação do Conselho Nacional de Comunicação, uma das resoluções centrais da I Conferência de Comunicação, até hoje não tirada do papel. Defendemos ainda a instituição de mecanismos de controle de propriedade, com o estabelecimento de limites à propriedade cruzada dos meios; o fortalecimento do sistema público e das mídias comunitárias; transparência e procedimentos democráticos no processo de concessão das outorgas de rádio e televisão, com o fim das concessões para políticos; o estímulo à produção regional e independente, garantindo espaço para a expressão da diversidade de gênero, étnico-racial e de orientação sexual; mecanismos de proteção à infância e adolescência, como o fim da publicidade dirigida à criança; e procedimentos de responsabilização das concessionárias de radiodifusão pela violação de direitos humanos na mídia, entre outros. Num cenário de digitalização e convergência tecnológica, entendemos que o marco regulatório deve responder às demandas colocadas em pauta e promover uma reorganização do conjunto dos serviços de comunicações. Trata-se de um processo que não pode ser conduzido de forma apartada das diversas definições que já vem sendo tomadas pelo governo federal neste campo, como os recentes acordos anunciados com as empresas de telefonia em torno do Plano Nacional de Banda Larga. As organizações do movimento feminista se somam à Campanha Banda Larga é um Direito Seu! e repudiam não apenas o recuo do governo em fortalecer a Telebrás e dar à empresa pública o papel de gestora do PNBL como a total entrega ao mercado da tarefa de ofertar à população aquilo que deveria ser tratado como um direito: o acesso a uma internet de qualidade, para todos e todas. Para as mulheres, a banda larga é uma ferramenta essencial de inclusão social, acesso à saúde e educação, geração de emprego e renda, acesso à informação e exercício da liberdade de expressão. Um serviço que deveria, portanto, ser prestado sob regime público. Por isso, e porque queremos um novo marco regulatório para as comunicações, nós iremos às ruas. Trabalharemos em 2011 para sensibilizar, formar e mobilizar mulheres em todo o país. Defenderemos esta pauta na III Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres; no processo da Reforma Política; nas marchas que faremos a Brasília; junto à Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular; em nosso diálogo com o governo federal e com a Presidenta Dilma. Esta é uma luta estratégica para as mulheres e fundamental para a democracia brasileira. Dela não ficaremos fora. Brasil, julho de 2011.

 Instituto Patrícia Galvão – Mídia e DireitosGeledés – Instituto da Mulher NegraIntervozes – Coletivo Brasil de Comunicação SocialEscola de Comunicação da UFRJCFP - Conselho Federal de PsicologiaFNDC - Fórum Nacional Pela Democratização da ComunicaçãoRede de Mulheres da AMARC-BRASILAssociação Cultural Ilê Mulher - Porto Alegre/RSRede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos ReprodutivosSOS CORPO - Instituto Feminista para a DemocraciaSindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do SulIDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do ConsumidorInstituto Flores de DanArticulação Mulher & Mídia BahiaLBL - Liga Brasileira de LésbicasArticulação de ONGs de Mulheres Negras BrasileirasColetivo SoylocoportiConajira - Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade RacialLaboratório de Políticas de Comunicação (LaPCom) da Universidade de Brasília (UnB)Comunicação e Cultura – Fortaleza/CEFórum Paraibano de Promoção da Igualdade RacialTV Comunitária de BrasíliaABCCOM - Associação Brasileira de Canais ComunitáriosCentro de Referência da Cultura Negra de Venda Nova Fórum Estadual de Mulheres Negras de Minas GeraisRede Nacional da Promoção e Saúde das Lésbicas Negras - Rede SapatàAssociação Multiplicadoras de Cidadania Flôr de Lótus de Nova Friburgo/AMBAcmun - Associação Cultural de Mulheres NegrasAssociação de Mulheres da Zona Leste (SP)Programa de Pós-Graduação da Eco-UFRJ - Grupo de Pesquisa em Política e Economia da Informação e da Comunicação (PEIC)Comunicação Mulher – ComulherMaria Mulher - Organização de Mulheres Negras - RSUmar - União de Mulheres Alternativa e Resposta/ Observatório das Representações de Género dos MediaCentro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de ItararéAssociação Fala Negão/Fala MulherInstituto AMMA Psique e NegritudeTeatral Grupo de Risco - Mato Grosso do SulInstituto BúziosObservatório da Mídia Regional: direitos humanos, políticas e sistemasMandato da Deputada Estadual Neusa Cadore – PT - BahiaUnião Brasileira de Mulheres – UBMRede de Mulheres em ComunicaçãoObservatório da MulherSindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce)Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC-CE)Comitê pela Democratização do CearáArticulação de Mulheres BrasileirasColetivo Leila Diniz (RN)Associação Mulheres na Comunicação - GoiâniaAssociação Cultural e Recreativa Anjo Azul Movimento D´Ellas Articulação Brasileira de LésbicasCiranda Internacional da Comunicação Articulação Mulher e Mídia de SPFórum de Comunicação Sertão do São Francisco – BahiaMovimento Negro Unificado-PESociedade das Jovens Negras FeministasBamidelê - Organização de Mulheres Negras na ParaíbaInstituto Raízes da Terra - ESCipó - Comunicação Interativa da BahiaBem Mulher - Direitos e DiversidadesABONG – Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais Article 19 - Oficina para SudamericaAssesoar - Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural - Francisco Beltrão/PRInstituto Telecom RJIMEL - Instituto Imersão LatinaVia TV MulherGrupo Cactos (Paulista/PE) Anas do Brasil - Educação Popular Ampliada - Gênero na Reforma Urbana e Direitos HumanosMovimento Permanente de Mulheres de Políticas Públicas da Baixada Fluminense e Território Nacional Imena – Instituto de Mulheres Negras do AmapáRede de Mulheres em Articulação na ParaíbaCatólicas pelo Direito de DecidirMaria Mulher - Organização de Mulheres Negras - Porto Alegre/RSCasa Laudelina de Campos Mello - Organização da Mulher Negra. Campinas/SPCriola Organização de Mulheres Negras- Rio de Janeiro/RJFórum Nacional de Mulheres NegrasRede Mulheres Negras – PRCentro de Estudos e Defesa do Negro do Pará-CEDENPAProjeto Promotoras Legais Populares de Taubaté-SPElas por Elas - Vozes e Ações das Mulheres-S.PauloPastoral Afrobrasileira do Litoral Norte de Ubatuba-SPCONEN - Coordenação Nacional de Entidades NegrasCCLF - Centro de Cultura Luiz Freire (PE)Grupo Curumim (PE)Centro de Comunicação e Cultura Popular Olho da RuaColetivo de Mulheres Aqualtune – ESFórum de Mulheres do Espírito SantoConfederação das Mulheres do BrasilPrevenção Madalena's / Suiça - BrasilFederação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais- BPW Brasil – MTFederação Democrática Internacional de MulheresColmeias - Coletivo de Mulheres, Educação, Intervenção e Ação Social - Campina Grande (PB)Articulação de Mulheres do Amapá – AMAColetivo de Mulheres da CUT – AmapáUnião Alternativa Cultural – UNIACObservatório Negro – Recife/PEMovimento das Mulheres Trabalhadoras Urbanas de São Miguel Oeste SC- MMTUARCCA - Associação para Inclusão à Comunicação, Cultura e ArteFopecom - Fórum Pernambucano de ComunicaçãoObservatório NegroGrupo de Mulheres Negras Malunga (Goiânia/GO)FRENAVATEC - Frente Nacional pela Valorização das TVs do Campo PúblicoFórum de Mulheres de PernambucoGrupo de Teatro Loucas de Pedra LilásConselho Regional de Serviço Social - CRESS 4ª RegiãoALCC- Associação de Apoio ao Imigrante em PortugalMAMA – Movimento das Mulheres do AmazonasGT Mulheres do Fórum da Amazônia OrientalFórum de Mulheres de São LeopoldoUiala Mukaji Sociedade das Mulheres Negras de Pernambuco Rede das Mulheres de Terreiro de PernambucoMMM - Marcha Mundial das MulheresABCIBER - Associação Brasileira de Pesquisadores em CiberculturaCFEMEA – Centro Feminista de Estudos e AssessoriaREDEH – Rede de Desenvolvimento Humano (1) Este documento é fruto da Reunião Estratégica sobre Banda Larga e Marco Regulatório das Comunicações realizada pelo Instituto Patrícia Galvão, Geledés – Instituto da Mulher Negra e Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, com o apoio da Fundação Ford, nos dias 3 a 5 de junho de 2011, em São Paulo, que teve como objetivo a construção de uma agenda feminista de atuação de curto e médio prazo para a incidência no debate público e também na 3a Conferência Nacional das Mulheres em torno desses dois temas: banda larga e marco regulatório das comunicações. A reunião contou com a participação de ativistas e especialistas de várias regiões do país, de diversas organizações feministas e do movimento pelo direito à comunicação. Veja mais detalhes no site: www.patriciagalvao.org.br / e-mail: agencia@patriciagalvao.org.br

_______________________________________________
Marcha-SP mailing list
Marcha-SP@listes.marchemondiale.org
http://listes.marchemondiale.org/listinfo/marcha-sp

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes

O enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, 40, apresentou-se à polícia do Mato Grosso do Sul na terça-feira (12), após ter seu pedido de prisão decretado pela Justiça. Ele é um dos suspeitos de envolvimento na morte da estudante de direito Marielly Barbosa Rodrigues. A jovem de 19 anos morreu durante um procedimento de aborto, segundo exames médicos, e ficou desaparecida por 21 dias até seu corpo ser encontrado no dia 11 de junho, em um canavial de Sidrolândia (a 70 km de Campo Grande).



A Justiça mandou prender preventivamente também o cunhado da vítima, Hugleice da Silva, 28, casado com a irmã dela. Ele disse, por meio do advogado, que vai se entregar nesta quinta-feira. Testemunhas disseram tê-lo visto em Sidrolândia no dia do sumiço da jovem. A polícia determinou a quebra do sigilo telefônico dos dois suspeitos. Ambos negam as acusações.

Investigadores do caso afirmam que a universitária estava grávida desde fevereiro e sua família não sabia. Ela teria ido até Sidrolândia, segundo as primeiras apurações, para se submeter ao aborto e, durante o procedimento, morreu. Seu corpo teria sido então abandonado no canavial.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Crack e a vulnerabilidade ao HIV

... à tuberculose, à hepatite e mais DSTs



Atenção aos vulneráveis

Bo Mathiasen* e Pedro Chequer**

Fonte: O Globo - 06/07/2011

Muito se tem falado sobre o crack. A droga está cada vez mais presente nas ruas. A preocupação dos governos para entender os efeitos, os fluxos da cocaína e do crack é crescente. Uma questão, no entanto, vem recebendo pouca atenção. Trata-se da vulnerabilidade dos usuários de crack ao HIV e a outras doenças infectocontagiosas como tuberculose, hepatites e infecções transmitidas sexualmente de um modo geral.

No final dos anos 1980 e início dos 1990, o Brasil foi protagonista no desenvolvimento de estratégias inclusivas ao promover ações de redução de danos entre usuários de drogas injetáveis, que então constituíam um dos grupos mais vulneráveis à transmissão do HIV por via sanguínea. O resultado foi um decréscimo de 72,6% do número absoluto de casos de Aids associados ao uso injetável de drogas entre 1996 e 2006. Foi necessário que o enfoque não fosse a droga, mas o usuário. Hoje, o país enfrenta um novo desafio: a vulnerabilidade dos usuários de crack.

O crack

Surgido nos anos 1980, o crack é um derivado da cocaína, com alto poder de criar dependência e que apresenta consequências devastadoras para a saúde do usuário. O baixo custo da pedra, comercializada às vezes por apenas R$5, faz com que qualquer pessoa tenha acesso à droga.

Diferentemente de outras substâncias, o consumo problemático do crack é diário e ocorre até o esgotamento físico, psíquico ou financeiro do usuário. Os usuários de crack consomem em média entre 6 e 10 pedras por dia e, quando em grupo, compartilham o "cachimbo" e até mesmo a fumaça para economizar no consumo da droga.

Grave relação Crack e HIV

Estudos demonstram os fatores de vulnerabilidade dos usuários de crack em relação ao HIV: práticas sexuais sem proteção, associadas a um número elevado de parceiros; a troca de sexo por dinheiro ou mesmo pela droga; o baixo nível de instrução dos consumidores; a substituição do uso exclusivo pelo uso de múltiplas drogas; e a baixa imunidade colocam o usuário em situação ainda mais vulnerável.

Esta relação com a droga, potencializada pela situação de rua, tem tornado o usuário de crack alvo de estigmatização, preconceito e marginalização, fragilizando todos os laços sociais que poderiam oferecer alternativas.

Dados demonstram as proporções que o problema pode atingir. Na década de 1990, estudo realizado em Nova York evidenciou a alta prevalência de HIV entre mulheres usuárias de crack - 21% delas eram soropositivas.

Outro estudo, também realizado nos anos 1990, em Houston, nos Estados Unidos, com usuárias de crack que apresentavam comportamento sexual de risco mostrou altas taxas de infecções sexualmente transmitidas: 11,3% positivas para HIV; 14,9% para sífilis e 53,3% para hepatite B.

Já no Brasil, um estudo publicado em 2004 sobre o comportamento de risco de mulheres usuárias de crack em relação às DSTs/Aids revelou uma prevalência de 20% para o HIV.

A vulnerabilidade dos usuários de crack ao HIV e a outras doenças infectocontagiosas como a tuberculose e as hepatites é evidente. Os estudos e a própria experiência mostram que é preciso agir rapidamente para evitar a propagação dessas doenças entre os usuários de crack.

As vulnerabilidades associadas ao uso do crack demandam o desenvolvimento de novas estratégias e de métodos de prevenção do HIV, da tuberculose, das hepatites e outras DSTs.

Nessa perspectiva, é importante a implementação de estratégias cientificamente fundamentadas para o equacionamento do problema. O estabelecimento de serviços que disponham de equipe qualificada, nos quais o acolhimento e o respeito ao paciente, não como mero cliente ou usuário, mas como cidadão, devem ser aspecto intrínseco da rotina estabelecida. Por outro lado, serviços e ações que efetivamente apresentem cobertura de abrangência nacional e de acessibilidade compatíveis.

Os tempos mudaram, o perfil do uso de drogas mudou, os desafios são outros, mas o objetivo deve ser o mesmo: prevenir e reduzir o consumo de drogas e minimizar os riscos e as vulnerabilidades à saúde de usuários por meio de serviços de atenção integral.


* Bo Mathiasen é representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODQ para o Brasil e Cone Sul.
**Pedro Chequer é coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HJV/Aids (UNAIDS) no Brasil.

extraído de clippingmp.planejamento
também encontrado em SINDHOSP
DISQUE 180

CENTRAL DE ATENDIMENTO À MULHE

Mulher é vítima de abuso sexual no Metrô de SP

Mulher é vítima de abuso sexual no Metrô de SP



http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,mulher-e-vitima-de-abuso-sexual-na-linha-verde-do-metro-de-sp,742466,0.htm





ÃO PAULO - Uma supervisora de 26 anos foi molestada sexualmente na manhã do dia 19 de abril em um vagão da Linha 2- Verde do Metrô. O caso consta em um boletim de ocorrência registrado no mesmo dia, na 78º DP (Jardins).
A vítima estava no vagão cheio que trafegava entre as estações Paraíso e Brigadeiro, no sentido Vila Madalena. O homem se aproximou, a pegou pelo braço e ordenou que ela ficasse quieta, caso contrário machucaria seu rosto. Ele colocou a mão por baixo da sua saia, rasgou sua roupa íntima e a tocou.
Outros passageiros perceberam a ação do rapaz e tentaram intervir, porém não conseguiram detê-lo. A vítima ficou com algumas escoriações no rosto e foi encaminhada ao Hospital Pérola Byington, onde funciona o Centro de Referência da Saúde da Mulher. O caso foi encaminhado à Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), responsável pelas ocorrências no Metrô.
Em nota, o Metrô afirmou que "nenhuma ocorrência que tenha atentado contra a dignidade sexual de usuário foi registrada no sistema metroviário no dia 19 de abril de 2011". A investigação, segundo o comunicado, está a cargo da polícia.
A companhia recomenda que qualquer comportamento inadequado percebido pelos passageiros seja imediatamente comunicado a um funcionário para as providências cabíveis.