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quinta-feira, 14 de julho de 2011

O enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes

O enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, 40, apresentou-se à polícia do Mato Grosso do Sul na terça-feira (12), após ter seu pedido de prisão decretado pela Justiça. Ele é um dos suspeitos de envolvimento na morte da estudante de direito Marielly Barbosa Rodrigues. A jovem de 19 anos morreu durante um procedimento de aborto, segundo exames médicos, e ficou desaparecida por 21 dias até seu corpo ser encontrado no dia 11 de junho, em um canavial de Sidrolândia (a 70 km de Campo Grande).



A Justiça mandou prender preventivamente também o cunhado da vítima, Hugleice da Silva, 28, casado com a irmã dela. Ele disse, por meio do advogado, que vai se entregar nesta quinta-feira. Testemunhas disseram tê-lo visto em Sidrolândia no dia do sumiço da jovem. A polícia determinou a quebra do sigilo telefônico dos dois suspeitos. Ambos negam as acusações.

Investigadores do caso afirmam que a universitária estava grávida desde fevereiro e sua família não sabia. Ela teria ido até Sidrolândia, segundo as primeiras apurações, para se submeter ao aborto e, durante o procedimento, morreu. Seu corpo teria sido então abandonado no canavial.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Crack e a vulnerabilidade ao HIV

... à tuberculose, à hepatite e mais DSTs



Atenção aos vulneráveis

Bo Mathiasen* e Pedro Chequer**

Fonte: O Globo - 06/07/2011

Muito se tem falado sobre o crack. A droga está cada vez mais presente nas ruas. A preocupação dos governos para entender os efeitos, os fluxos da cocaína e do crack é crescente. Uma questão, no entanto, vem recebendo pouca atenção. Trata-se da vulnerabilidade dos usuários de crack ao HIV e a outras doenças infectocontagiosas como tuberculose, hepatites e infecções transmitidas sexualmente de um modo geral.

No final dos anos 1980 e início dos 1990, o Brasil foi protagonista no desenvolvimento de estratégias inclusivas ao promover ações de redução de danos entre usuários de drogas injetáveis, que então constituíam um dos grupos mais vulneráveis à transmissão do HIV por via sanguínea. O resultado foi um decréscimo de 72,6% do número absoluto de casos de Aids associados ao uso injetável de drogas entre 1996 e 2006. Foi necessário que o enfoque não fosse a droga, mas o usuário. Hoje, o país enfrenta um novo desafio: a vulnerabilidade dos usuários de crack.

O crack

Surgido nos anos 1980, o crack é um derivado da cocaína, com alto poder de criar dependência e que apresenta consequências devastadoras para a saúde do usuário. O baixo custo da pedra, comercializada às vezes por apenas R$5, faz com que qualquer pessoa tenha acesso à droga.

Diferentemente de outras substâncias, o consumo problemático do crack é diário e ocorre até o esgotamento físico, psíquico ou financeiro do usuário. Os usuários de crack consomem em média entre 6 e 10 pedras por dia e, quando em grupo, compartilham o "cachimbo" e até mesmo a fumaça para economizar no consumo da droga.

Grave relação Crack e HIV

Estudos demonstram os fatores de vulnerabilidade dos usuários de crack em relação ao HIV: práticas sexuais sem proteção, associadas a um número elevado de parceiros; a troca de sexo por dinheiro ou mesmo pela droga; o baixo nível de instrução dos consumidores; a substituição do uso exclusivo pelo uso de múltiplas drogas; e a baixa imunidade colocam o usuário em situação ainda mais vulnerável.

Esta relação com a droga, potencializada pela situação de rua, tem tornado o usuário de crack alvo de estigmatização, preconceito e marginalização, fragilizando todos os laços sociais que poderiam oferecer alternativas.

Dados demonstram as proporções que o problema pode atingir. Na década de 1990, estudo realizado em Nova York evidenciou a alta prevalência de HIV entre mulheres usuárias de crack - 21% delas eram soropositivas.

Outro estudo, também realizado nos anos 1990, em Houston, nos Estados Unidos, com usuárias de crack que apresentavam comportamento sexual de risco mostrou altas taxas de infecções sexualmente transmitidas: 11,3% positivas para HIV; 14,9% para sífilis e 53,3% para hepatite B.

Já no Brasil, um estudo publicado em 2004 sobre o comportamento de risco de mulheres usuárias de crack em relação às DSTs/Aids revelou uma prevalência de 20% para o HIV.

A vulnerabilidade dos usuários de crack ao HIV e a outras doenças infectocontagiosas como a tuberculose e as hepatites é evidente. Os estudos e a própria experiência mostram que é preciso agir rapidamente para evitar a propagação dessas doenças entre os usuários de crack.

As vulnerabilidades associadas ao uso do crack demandam o desenvolvimento de novas estratégias e de métodos de prevenção do HIV, da tuberculose, das hepatites e outras DSTs.

Nessa perspectiva, é importante a implementação de estratégias cientificamente fundamentadas para o equacionamento do problema. O estabelecimento de serviços que disponham de equipe qualificada, nos quais o acolhimento e o respeito ao paciente, não como mero cliente ou usuário, mas como cidadão, devem ser aspecto intrínseco da rotina estabelecida. Por outro lado, serviços e ações que efetivamente apresentem cobertura de abrangência nacional e de acessibilidade compatíveis.

Os tempos mudaram, o perfil do uso de drogas mudou, os desafios são outros, mas o objetivo deve ser o mesmo: prevenir e reduzir o consumo de drogas e minimizar os riscos e as vulnerabilidades à saúde de usuários por meio de serviços de atenção integral.


* Bo Mathiasen é representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODQ para o Brasil e Cone Sul.
**Pedro Chequer é coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HJV/Aids (UNAIDS) no Brasil.

extraído de clippingmp.planejamento
também encontrado em SINDHOSP
DISQUE 180

CENTRAL DE ATENDIMENTO À MULHE

Mulher é vítima de abuso sexual no Metrô de SP

Mulher é vítima de abuso sexual no Metrô de SP



http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,mulher-e-vitima-de-abuso-sexual-na-linha-verde-do-metro-de-sp,742466,0.htm





ÃO PAULO - Uma supervisora de 26 anos foi molestada sexualmente na manhã do dia 19 de abril em um vagão da Linha 2- Verde do Metrô. O caso consta em um boletim de ocorrência registrado no mesmo dia, na 78º DP (Jardins).
A vítima estava no vagão cheio que trafegava entre as estações Paraíso e Brigadeiro, no sentido Vila Madalena. O homem se aproximou, a pegou pelo braço e ordenou que ela ficasse quieta, caso contrário machucaria seu rosto. Ele colocou a mão por baixo da sua saia, rasgou sua roupa íntima e a tocou.
Outros passageiros perceberam a ação do rapaz e tentaram intervir, porém não conseguiram detê-lo. A vítima ficou com algumas escoriações no rosto e foi encaminhada ao Hospital Pérola Byington, onde funciona o Centro de Referência da Saúde da Mulher. O caso foi encaminhado à Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), responsável pelas ocorrências no Metrô.
Em nota, o Metrô afirmou que "nenhuma ocorrência que tenha atentado contra a dignidade sexual de usuário foi registrada no sistema metroviário no dia 19 de abril de 2011". A investigação, segundo o comunicado, está a cargo da polícia.
A companhia recomenda que qualquer comportamento inadequado percebido pelos passageiros seja imediatamente comunicado a um funcionário para as providências cabíveis.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Histórico da Associação.

Histórico da Associação.


A Associação de Mulheres da Zona Leste completou 24 anos de existência no ultimo dia 24 de maio de 2010.
São 24 (vinte e quatro anos) de estória e luta das mulheres da Zona Leste que começou nas comunidades Eclesiais de base, participando nos movimentos por: creche, saúde, moradia, educação lutando contra a carestia dentre outros.
Em 1983 esse mesmo grupo de mulheres foram convidados para participar de uma pesquisa com a Rede Mulher de Educação Popular, na época liderada pela Socióloga Moema Wiezzer e equipe.
Foram meses de trabalho que finalmente resultou em vários cadernos, revistas, grupo de teatro e slides ( E Agora Maria!). Foram descobertas 94 grupos de mulheres e clube de mães que se organizavam em sua comunidade e Sociedades de bairro, espalhadas por Itaim Paulista, Ermelino Matarazzo, São Miguel Paulista, Guaianazes, e Itaquera.
A partir daí percebemos o quanto as mulheres estavam engajadas em diversas lutas, mais não possuíam nenhuma visibilidade nos movimentos sociais. Na época as mulheres participavam de movimentos sociais, mas não assumiam papéis de destaque como por exemplo: na igreja elas ajudavam em tudo que podiam inclusive nas celebrações mas, sempre tinha um padre para tomar as decisões, nos movimentos elas participavam ativamente mas na hora de pegar no microfone sempre tinha um vereador ou um Deputado, Presidente de Entidade, ou seja, as mulheres sempre serviam de trampolim para os políticos da região.Em 1985 depois de muitas reflexões sentiu-se a necessidade de fundar uma Associação onde tivesse a cara das Mulheres, cujo objetivo seria conscientizar e organizar as mulheres na questão de gênero, cidadania direitos da Mulher, sexualidade, formação política e cultural dentre outros, nos bairros carentes a fim de obter uma grande rede participativa.
Isso ocorreu entre 1985 e 1987, gradativamente com muitos encontros e engajamento de muitas mulheres obtendo a formação do Estatuto da Entidade.
E foi no dia 24 de maio de 1987 na Igreja do Jardim Silva Teles (Itaim Paulista), em uma Assembléia com a participação de mais de 150 mulheres foi fundada A AMZOL (Associação de Mulheres da Zona Leste), a partir daí foram diversos seminários, cursos de formação de gênero, saúde da mente, espiritualidade da mulher, direitos reprodutivos, direitos da mulher. Bem como, participação de vários encontros feministas municipais, estaduais, nacionais e internacionais, que ajudou a enriquecer a formação dessas mulheres que participaram.
A AMZOL participou dos dois primeiros cursos como: Promotoras Legais Populares, nos anos de 1994 e 1995. Esse curso foi de fundamental importância para que em 1996 fosse Fundado o C.M.M (Centro Maria Miguel de Violência contra a Mulher), onde mais de 15.000 (quinze mil) mulheres já foram atendidas.


Amzol é pioneira na Luta contra a Violência Doméstica na Região.
Fazendo atendimento Jurídico, social e psicológico de acolhimento dessas, mulheres, orientando-as e encaminhando para a delegacia da mulher e fóruns, e hoje para as defensorias publicas.
Alem desses atendimentos a AMZOL, promovem, seminários, cursos, oficinas de alto estima, saúde da mente, capacitação de geração de emprego e renda, meio ambiente, saúde da mulher formação política e comunicação.

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